quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Taxas de juros continuam em queda

A Pesquisa de Juros da Anefac (Associação Nacional de Executivos de Finanças Administração e Contabilidade) apurou que as taxas das operações de crédito voltaram a ser reduzidas em outubro. É a terceira redução consecutiva e podem ser atribuídas a quatro fatores, segundo o coordenador do estudo e vice presidente da entidade, Miguel José Ribeiro de Oliveira.

“O bom momento que passa a economia brasileira, mesmo com a pequena redução da atividade econômica; a maior oferta de crédito, mesmo considerando uma redução no ritmo dos empréstimos, que cresceu 2,3% de agosto/2011 para setembro/2011, 15,7% no ano e 21,9% em doze meses e atinge hoje 48,4% do PIB, sendo este o maior volume já atingido no crédito; a maior competição no sistema financeiro; e à queda da taxa básica de juros Selic promovida pelo Banco Central em 19/10/2011”.

Miguel de Oliveira destaca que esta redução das taxas de juros ocorreu mesmo após todas as medidas restritivas implementadas pelo Banco Central para reduzir a demanda interna e combater a inflação tais como, elevação dos depósitos compulsórios em dezembro/2010, majoração do requerimento de capital para operação de crédito a pessoas físicas com prazos superiores a 24 meses (fator de ponderação de risco); aumento de exigência de capital maior das instituições financeiras nas operações de crédito consignado feitas através do cartão de crédito com prazos superiores a 36 meses, elevação da taxa básica de juros Selic em janeiro/2011, março/2011, abril/2011, junho/2011 e julho/2011 (1,75 ponto percentual no total), elevações das alíquotas de IOF para captações externas, operações de crédito de 1,5% ao ano para 3,00% ao ano e para compras com cartão de crédito no exterior, além da elevação do percentual mínimo de liquidação da fatura do cartão de crédito definida em 15% da fatura mensal.



Pessoa Física

Das seis linhas de crédito pesquisadas, uma se manteve estável (cartão de crédito rotativo) e as demais foram reduzidas no mês. A taxa de juros média geral para pessoa física apresentou uma redução de 0,09 ponto percentual no mês (2,19 pontos percentuais no ano) correspondente a uma redução de 1,35% no mês (1,86% em doze meses) passando a mesma de 6,69% ao mês (117,51% ao ano) em setembro/2011 para 6,60% ao mês (115,32% ao ano) em outubro/2011 sendo esta a menor taxa de juros da série histórica.



Pessoa Jurídica

Das três linhas de crédito pesquisadas todas foram reduzidas no mês. A taxa de juros média geral para pessoa jurídica apresentou uma redução de 0,08 ponto percentual no mês (1,47 ponto percentual em doze meses) correspondente a uma redução de 2,02% no mês (2,47% em doze meses) passando a mesma de 3,97% ao mês (59,55% ao ano) em setembro/2011 para 3,89% ao mês (58,08% ao ano) em outubro/2011 sendo esta a menor taxa de juros média desde fevereiro/2011.



Taxa de juros x Selic

Considerando todas as elevações e reduções da taxa básica de juros (Selic) promovidas pelo Banco Central desde dezembro/2010, tivemos neste período (dezembro/2010 a outubro/2011) uma elevação da Selic de 0,75 ponto percentual (elevação de 6,98%) de 10,75% ao ano em dezembro/2010 para 11,50% ao ano em outubro/2011.

Neste período a taxa de juros média para pessoa física apresentou uma redução de 4,65 pontos percentuais (redução de 3,88%) de 119,97% ao ano em dezembro/2010 para 115,32% ao ano em outubro/2011.

Nas operações de crédito para pessoa jurídica houve uma elevação de 1,63 pontos percentuais (elevação de 2,89%) de 56,45% ao ano em dezembro/2010 para 58,08% ao ano em outubro/2011.

Fonte Jornal do Brasil

BC anuncia estímulo para crédito consignado

O Banco Central (BC) anunciou nesta sexta-feira um afrouxamento de parte das medidas macroprudenciais anunciadas em dezembro do ano passado, em um esforço para aumentar a liquidez da economia e estimular o consumo em meio a uma forte deterioração do cenário econômico externo. O BC elevou a liquidez de curto prazo para as operações de empréstimo a pessoas físicas, por meio de medida que ajusta os requisitos para cálculo do Patrimônio de Referência Exigido (PRE).

A medida de agora tira parte das amarras das operações de crédito, como consignado e crédito pessoal, de até 60 meses. Naquelas com prazos acima disso, o BC está elevando as exigências.

Segundo nota do BC, as operações de crédito consignado com prazos até 60 meses receberão fator de ponderação de risco (FPR) de 75% ou 100% - o que na prática significa que as instituições terão de ter menos capital do que é exigido hoje para fazer frente a esses empréstimos.

As operações de crédito consignado com prazo superior a 60 meses, por outro lado, receberão fator de ponderação de risco de 300%.

A medida de dezembro ampliava o FPR de 100% para 150% na maioria das operações de crédito a pessoa física com prazos superiores a 24 meses. No caso do consignado, a regra se aplicava a prazos acima de 36 meses.

O governo estava avaliando retirar pelo menos parte das medidas macroprudenciais para evitar falta de liquidez nos mercados por conta da crise internacional.

FONTE: Terra Economia
TAGS: Empréstimo Consignado

terça-feira, 8 de novembro de 2011

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